quarta-feira, 30 de março de 2016

Vaidosices de Primavera

Sem botas para o dia a dia e sabendo que na Primavera ainda há dias chuvosos, meti-me a percorrer lojas à procura de umas práticas, confortáveis e resistentes.
Cá em Leiria não encontrei nada que me fizesse dizer "é isto!". Mas na Pull&Bear vi o top que mostro em baixo que é só a coisa mais a ver comigo de sempre!
Depois também aconteceu em Lisboa encontrar umas mesmo giras, mas não me servirem (Porque é que o 36 da Salsa é maior que o 36 dos outros lados?).
Por fim, no Porto, entrei na Gardenia que conheço do Chiado e encontrei "as tais". São da Cubanas, o que faz com que sejam um pouco caras, mas já tendo umas de cano e salto alto da marca que permanecem em óptimo estado ao fim de 4 anos de uso moderado, confiei e fiz a compra.
 Arrisquei usá-las umas longas horas logo na primeira utilização e os meus pés "nem ai nem ui". Não são as mais quentes, mas servem perfeitamente para a meia estação.
 E pronto, cá ando eu vaidosa mais uma vez nestes dias.

Na foto não se nota, mas no elástico lateral tem brilhos dourados que se notam à luz

As duas peças novas conjugadas!

Espero que continuem a ter uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

segunda-feira, 28 de março de 2016

A última oportunidade

Tive a grande sorte de nascer numa altura em que o pessoal da minha família estava todo a aumentar o legado. Por isso, nunca me faltou companhia nos almoços e festas de aniversário, assim como datas festivas para brincar.
 Sim, tenho o meu irmão que surgiu 3 anos logo a seguir, mas hoje venho-vos falar de primas.
 Como tenho 3 meninas com menos de 2 anos de diferença para mim, sei o que é ter amigas na família desde cedo.
Desde experimentarmos os brinquedos e roupas umas das outras, a confidenciarmos em que meninos da nossa turma tínhamos um fraquinho, queixarmos-nos dos nossos irmãos, fazer sessões fotográficas (para pôr como foto do Hi5) e dormirmos em casa umas das outras, sempre nos démos super bem.
 Mas pelo caminho fomos perdendo a intimidade que preservámos até à adolescência.
 Fico a pensar que talvez o problema seja mesmo eu. Há um ou outro caso em que realmente sinto que ao crescermos tornámos-nos diferentes em alguns aspectos e que isso pode afectar um pouco a nossa proximidade, mas por outro lado também sei que nunca tive jeito para "relações à distância". Isto é: nunca sei se não é chato estar a mandar uma mensagem, tentar convidar para uma conversa de skype ou tentar fazer planos juntas, principalmente quando não sinto que estão também a tomar a iniciativa do outro lado. Mas pode ser por estarem ocupadas ou por serem um bocadinho paranóicas como eu, não?
 Sei que quando estamos juntas e me contam o que fazem, como estão a correr os estudos e estágios eu fico feliz, mas sinto que quero saber mais. 
"Também te sentes um bocado fraude nos dias maus?", "Há noites em que não consegues dormir a pensar no futuro?", "Sentes-te confortável em ser tu mesma em frente aos teus amigos?", "Já sentiste que amas alguém com todo o teu ser?", "Já te vês como mulher em vez de miúda?". Tantas coisas que queria saber mesmo sobre vocês minhas fofinhas, mas desde que contribua um pouco para se sentirem acarinhadas e felizes, sinto que estou a fazer o meu trabalho.

Há quase 10 anos veio o último rebento da geração. Princesa da prima, és a mais pequena e até agora temos uma adoração invejável uma pela outra. Só espero conseguir manter sempre este amor assim.

Ensinar a tirar fotos lamechas está nos deveres de prima mais velha, tá?

Desejo-vos uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

segunda-feira, 21 de março de 2016

Vontade de trabalhar, precisa-se!

Tenho a grande sorte de a minha faculdade ter duas semanas de férias da Páscoa.
Sim, tenho uma data de entregas na semana em que recomeço, assim como as primeiras frequências. Mas posso aproveitar esta semana para brincar com a minha priminha, matar saudades dos amigos e passear com os meus pais (voltámos ao Porto ao fim de 15 anos!) ou namorado sem sentir tanta culpa.
 Queria dar tudo por tudo e voltar a aumentar a minha média, que caiu no semestre passado. Tenho de ver se consigo apanhar novamente a minha inspiração e vontade!



Desejo-vos uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

quarta-feira, 16 de março de 2016

Patetices

 Ontem à noite estávamos a preparar o nosso jantar ao som de músicas antigas e engraçadas, cantando e dançando mesmo sabendo que os vizinhos do prédio ao lado nos poderiam ver.
 Até que o Di pôs o Breaking Free do High School Musical. Aí tornou-se todo um número musical por várias divisões da casa em que eu era a Gabriella e ele o Troy a cantar de corpo e alma.
 Mesmo já não me recordando de metade da letra (como é possível?!), acho que a mini-Catarina que delirava com este filme do Disney Channel iria ficar de boca aberta se nos visse naquele momento. Yap, namoras alguém que consegue superar a crush que tinhas no Zac Efron. E este não está só num poster da Bravo.

(O meu coração derretia nesta música do HSM3)

Que tenham o resto de uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

terça-feira, 15 de março de 2016

6 Tipos de pessoas no ginásio

Este é já o 6º mês em que frequento o ginásio. 
Com o meu horário rotativo, tive a oportunidade de conhecer (só de vista, que eu sou uma miúda tímida) quase todos os utentes ali do ginásio. Aqui estão alguns "grupinhos" que são representados no meu ginásio por mais que uma pessoa e que devem existir em muitos outros.

1."O Triângulo"
Descrição: É um homem que gosta de meter conversa com os restantes frequentadores, já conhece os habituais da casa e trata os funcionários como família. O nome deve-se ao seu aspecto físico, visto que toda a massa muscular se encontra nos ombros e braços.
Onde se encontra: Na zona das máquinas de musculação dos braços e pesos livres. Diz a lenda (ou ouvi eu ele a conversar com uma senhora) que ele tem dias de treino de braços, mas também outros de outras partes do corpo. Ou é lenda ou eu é que tenho muita pontaria em ir apenas nos dias de braços dele...

2."As Amigas"
Descrição: Duas senhoras, que treinam apenas em máquinas que existam aos pares e uma ao lado da outra. De outro modo não poderiam manter a conversa.
Onde se encontra: Preferencialmente em máquinas em que possam treinar sentadas.

3."O Groupie"
Descrição: Alguém que adora meter conversa e rir-se de todas as piadas de determinado professor. Nos casos mais extremos, só o vêem mesmo nas aulas desse instrutor. Não importa que aula seja.
Onde se encontra: No início e final da aula a falar com a sua crush.

4."Os Vaidosos"
Descrição: A menina que vai maquilhada e com um penteado boho-chic fazer exercícios para a frente do espelho ou o rapaz que volta e meia apanhamos a tirar uma selfie a flectir o bícep (provavelmente com a hashtag "NoPainNoGain").
Onde se encontra: A probabilidade de os encontrar aumenta em 99% se estiver em frente a um espelho.

5."A Descoordenada"
Descrição: É uma senhora que provavelmente já recebe desconto sénior, que está sempre animada nas aulas mas que não acerta um passo. Mantém a sua cara de concentração e fica admirada por a professora ir para ao pé dela mostrar novamente o exercício. É adorável.
Onde se encontra: Aulas de Zumba e outros tipos de dança. Por vezes a vir perigosamente na nossa direção.

6."O Agarrado"
Descrição: Não se sabe se está a fazer multitasking, se está a escolher a música inspiradora perfeita, ou a ter uma conversa profunda com o melhor amigo. A verdade é que a pessoa não larga o telemóvel por nada.
Onde se encontra: Muitas vezes sentado numa máquina a teclar, como se estivesse na sanita lá de casa.

Fonte: movenourishbelieve.com

Brincadeiras à parte, fico sempre feliz por as pessoas estarem a cuidar do seu corpo e da sua saúde, mesmo que alguns só se motivem por razões supérfluas ou por ser moda.
Acrescentariam mais algum tipo aqui? Sem ser "a blogger que está a treinar e a conjurar na cabeça ideias para um post", claro!


Continuação de uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

domingo, 13 de março de 2016

A sério?!

Há um velho ditado que diz: "Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela."
Então imaginemos que, quando batemos à porta, ninguém abre e nos esgueiramos pela janela. E depois de já estar tudo nos conformes do outro lado da janela, afinal a porta era a de um velhinho que anda muito devagar ou de alguém apanhado na casa de banho e a porta aí é que se abre.
 Foi o que me aconteceu com os estágios curriculares.
 Enviei email ao meu sítio predilecto e depois a outro, just in case.
 Já tratei de tudo com o outro e eis senão quando recebo resposta positiva do predilecto, dois meses depois...
O único "trabalho" que fiz com antecedência e é isto, Universo? A tua sorte é que temos os dois sentidos de humor e eu gostar de ver o copo meio cheio. Senão ias ouvi-las.

Podia ser pior, né?

Desejo-vos uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

quarta-feira, 9 de março de 2016

"Mulheres" de Carol Rossetti

Na 2ª feira vi no Facebook da artista Carol Rossetti, responsável pelo famoso projecto "Mulheres", que ela estava em Portugal para lançar o seu livro em terras lusitanas.
 Fiquei super contente por saber que existem muitos mais como eu aqui no nosso cantinho da Europa a seguir o seu trabalho, e ainda mais por uma editora portuguesa, a Saída de Emergência, também ter tido interesse em publicar o livro dela.
 Quando vi que era em Belém, torci o nariz... Será que conseguiria sair da faculdade às 17h e chegar atempadamente às 18.30h para não perder pitada? Segundo o Google Maps sim, portanto lá fiz os meus planos para ir, mesmo sem companhia.
 Entretanto o meu namorado teve os planos desmarcados e veio a correr para se sentar ao meu lado, enquanto eu folheava e lia a introdução do livro que tinha comprado à porta por 12€.
 Quando vi a Carol fiquei super feliz. Acho que quando gostamos mesmo do trabalho de alguém, sentimos sempre que um "like" ou um "follow" não são suficientes para demonstrar ao artista o quanto eles inspiram a nossa vida. Mas ser olhada nos olhos daquela pessoa que, como ela própria já confessou, tem sempre a insegurança de que ninguém apareça, deu-me a sensação de que não era o livro que tinha nas mãos que iria mostrar o meu apoio, mas sim os meus sentidos a absorverem toda a sua presença.
 A apresentação foi feita pela Catarina Furtado, após uma introdução pelo editor e pelo responsável da Biblioteca Municipal de Belém, que foi como representante da Associação Corações com Coroa. A Catarina tentou direccionar o tema mais para a discriminação contra as mulheres, mas como a Carol refere (e o editor também), ela utilizou mulheres nas suas ilustrações, mas também poderia ter utilizado homens ou ambos. O que ela defende é que se tem de começar a reflectir contra o preconceito e estereótipos que a sociedade nos impõe. Que enquanto feminista, não quer "convencer" ninguém, mas sim abrir diálogo com calma e deixar as pessoas reflectirem um pouco sobre as coisas. Que não é fácil para alguém quando se apercebe que magoou ou foi incorrecto com pessoas, provavelmente de quem gosta, porque sempre lhe ensinaram um certo modo de ser e estar, que não será o mais correcto. É preciso tempo, calma e partilha para as coisas acontecerem e a Carol não quer atacar ninguém. Apenas quer que as pessoas se comecem a respeitar a elas próprias e ao próximo, com compreensão, dignidade e empatia.
De qualquer maneira adorei saber como começou o projecto, como é que a Carol faz a pesquisa por detrás de todas as ilustrações e de como considera que, estando numa posição privilegiada (como mulher de classe média de uma famíla não conservadora) pode ajudar quem não consegue ter a sua voz ouvida ao mostrar às pessoas como é estar na sua pele, através de imagens e mensagem tão bonitas.




Já conheciam este projecto e a ilustradora?

Podem encontrar a Carol aqui: Facebook  Instagram


O resto de uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

segunda-feira, 7 de março de 2016

Goodbye my friends

Quanto à roupa e acessórios, sou muito selectiva e só compro quando preciso mesmo. Isso faz com que haja toda uma caça ao tesouro da peça "perfeita". São sempre as meninas dos meus olhos e sinto que me identifico com elas e elas comigo. Parvoíces bem sei...
Então quando a peça se estraga ou deixa de servir, sinto-me mesmo triste.
Sei muitas vezes que roupas estava a usar em certas ocasiões muito boas ou más da minha vida. E o que doo ou deito fora vai com memórias minhas e uma "vida" juntas. 
Esta semana tenho que dizer adeus a dois pares de botas... Vou só fazer o meu luto parvo e já venho.


Tenham uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa

sábado, 5 de março de 2016

Zootrópolis

 Já tinha visto um ou outro excerto do novo filme da Disney, mas não sabia muito mais sobre a história a não ser que era sobre uma cidade em que vivam animais humanizados.
 O meu namorado ofereceu-se logo para ser a minha companhia e lá estivémos à procura de cinemas que passassem a versão original. A voz da Judy Hopps (coelha) é da Ginnifer Goodwin que conheço muito bem como Branca de Neve no Once Upon a Time e entra também a Shakira para personificar uma gazela que é a cantora mais famosa do pedaço.
 Adorei o filme, ri-me com vontade, fiquei frustrada quando as coisas corriam mal, emocionei-me por alegria e por tristeza (sou uma choramingona na verdade...).
 Mais uma vez, a Disney conseguiu fazer um filme que agradará a miúdos, mas que deixará também os adultos deliciados com referências a filmes antigos e séries actuais, mas deixando também espaço para reflectir. 
 Aborda temas muito pertinentes como a discriminação, ultrapassar estereótipos e até a propaganda política, o que tem um timing muito pertinente tendo em conta a aproximação das eleições presidenciais nos Estados Unidos, quase a lembrar um pouco as parábolas e estilo de George Orwell.
 Acho que não preciso de dizer que recomendo, pois não?


Bom fim de semana!

Com amor,
A Marquesa

quinta-feira, 3 de março de 2016

A minha agenda

Eu faço parte daquela metade da população que não consegue manter uma agenda fisica.
A verdade é que fui mantendo cada vez mais tempo ao longo das tentativas (vá, também só foram duas), mas ainda não sou muito "agarrada" à agenda.
 Da última vez consegui aguentar dois meses. Depois, uma colega minha partilhou comigo o seu calendário google com tudo marcadinho para eu ver se não me faltava nada e, como o telemóvel acaba por estar mais perto de mim enquanto a agenda fica na mala, dei preferência ao calendário eletrónico até me esquecer da agenda.
 Eu babo-me com fotos e vídeos de Bullet Journals, mas acho que não tenho jeito nenhum (ou paciência) para isso.
 Portanto lá fui eu à Fnac às procura de uma nova agenda com duas condições: pequena e com vista semanal.
 Não tinha nada de especial (a não ser de 16€ para cima e mesmo assim...), mas assim que vi esta coisinha simples e fofa a 6€ não resisti.


É a Agenda Semanal Original B de Bolso, da Artimal.
Tem um design super simples, dá para escrever os compromissos de faculdade e outros por baixo da data, ao abrir uma página tenho logo uma ideia de como vai ser a semana e ainda tenho espaço para anotar tarefas ao lado.
Esta página é das menos coloridas, mas estou a usar cores diferentes para frequências, entregas, saídas e tantas outras situações.

Usam agenda em papel? Qual a vossa marca predilecta?


Tenham um óptimo resto de semana!

Com amor.
A Marquesa

terça-feira, 1 de março de 2016

"O feminismo segundo Camille Paglia"

 Lá em casa já é rotina do Sábado de manhã o meu pai comprar o Jornal Expresso, quando está a caminho de casa para almoçar.
 Sinceramente são poucas as vezes em que folheio o jornal em si (até porque costuma estar nas mãos do meu pai), mas tenho sempre curiosidade para ler a Revista E que costuma ter reportagens interessantes.
 Desta vez estava na capa a referência à entrevista a Camille Paglia (uma activista e artista norte-americana) sobre a sua visão sobre o feminismo.
 Como é um assunto sobre o qual quero saber tudo, li a entrevista até ao fim.
 Para já, é sempre interessante ter a perspectiva de alguém que nasceu num tempo em que numa sociedade dita evoluída, continuavam a existir imensas falhas nos direitos de 50% da população. Desde não a deixarem usar calças, até não poder sair para a rua à noite na universidade vários foram as situações que a fizeram querer mudar a imagem da mulher no mundo.
 Talvez essas vivências sejam o que a façam ter ideias diferentes de muitos outros feministas. Confesso que quando li que Camille acha ingénuas as mulheres que se vestiam de forma sexualizada e não queriam ser alvos de atenção masculina indesejável torci o nariz. Sou a maior opositora da culpabilização da vítima quando se dão actos de violação ou depravação. Faz tanto sentido como culpae alguém cuja casa foi assaltada por não ter posto grades nas janelas, quando na verdade o único culpado é o ladrão. E ao contrário dela, acredito que o bom senso e uma educação como deve ser consegue prevalecer aos níveis hormonais de testosterona.


 Por outro lado, concordo quando ela diz que as diferenças entre géneros existem, mas que não devem de forma alguma impedir a igualdade de direitos. E que por esse prisma também não devemos ter direitos especiais ao nível das relações e vida privada, porque temos discernimento e inteligência para evitar e conseguirmos contornar algumas situações perigosas e indesejáveis. Parece que em algumas universidades nos EUA as raparigas que não gostem de certas atitudes (sem ser violação ou outro crime, óbvio) num date com um rapaz, têm direito a fazer queixa à faculdade e estes podem dar penalizações.
 Mas acredito que estamos num bom caminho para a igualdade dos sexos e que parte de cada um de nós educar não só os mais novos como também os nossos pares.


Continuação de uma óptima semana!

Com amor,
A Marquesa